Viver o Presente: Amor e Superação na Jornada com Luca

A vida é feita de altos e baixos, nunca foi linear e faz parte do nosso percurso. Contudo, há situações que nos levam a extremos emocionais, e é exatamente essa fase que estou vivendo agora. São notícias e momentos muito difíceis, mas, ao mesmo tempo, momentos lindos ao lado do Luca.

Como lidar com o medo de um dia não ter mais ele aqui? Como enfrentam algumas mães essa realidade? Esse é o risco de estar viva. Sempre penso no privilégio de ser mãe do Luca, de ele ter superado uma viagem internacional da Itália para o Brasil, mesmo com a médica questionando os riscos envolvidos.

Lembro de como ele resistiu na minha barriga durante uma emergência quando eu estava no Brasil e o Fabrício na Itália, e eu estava com sete meses de gravidez. Ele resistiu ao parto, mesmo com médicos e psiquiatras nos preparando para todos os cenários possíveis. Resistiu a um mês na UTI, a uma viagem internacional para a Itália com três meses, e ao Covid-19, em um país que tínhamos acabado de chegar.

Ele resistiu a tantas internações, crises epilépticas e pneumonias, falta de ar, um ano estável e agora enfrenta outra pneumonia grave, necessitando de ventilação 24 horas por dez dias seguidos. Tudo isso prova que ele é um verdadeiro guerreiro, forte e protegido por Deus e pelos anjos na Terra e no céu, que nos dão recursos para seguir em frente.

Afinal, a fé é isso: quando ninguém mais consegue nos dar esperanças no mundo material, a luz divina atua e cura. O amor cura, a gentileza cura, a brincadeira cura, o sorriso cura, a música cura, e, em torno de tudo isso, os milagres acontecem.

A verdade é que nunca tivemos realmente o controle da situação. Mas muitas vezes o dia a dia nos dá a falsa impressão de que temos controle, e quando sentimos que a situação foge das nossas mãos, Deus nos sustenta e de alguma maneira transmite paz aos nossos corações, garantindo que conseguiremos superar mais essa fase. E assim o Luca desperta para a vida novamente, sorri, respira e vive!

Não sei por quanto tempo, mas quem sabe? Nunca soubemos e nem saberemos. Esse é o mistério da vida, estas são as condições aqui na Terra. Todos nascemos um dia e partimos no outro. O ponto é: o que vamos fazer com o tempo que temos aqui? Estamos realmente vivendo o que vale a pena e faz sentido dentro dos nossos corações, ou apenas passando o tempo com superficialidades e distrações que não agregam valor à nossa vida, ao nosso espírito e aos nossos familiares e amigos?

Esta é uma reflexão poderosa que tenho tido nestes dias difíceis. A conclusão é sempre a mesma: viver um dia após o outro e tentar aproveitar ao máximo o presente. O ontem não existe mais, já passou, e o amanhã é apenas uma projeção que pode ou não acontecer, dependendo de uma infinidade de fatores fora do nosso controle.

O hoje, o aqui e o agora são o que realmente temos nas nossas mãos para viver verdadeiramente.

Alti e Bassi: Riflessioni sulla Vita e la Superazione

La vita è fatta di alti e bassi, non è mai stata lineare e fa parte del nostro percorso. Tuttavia, ci sono situazioni che ci portano agli estremi emotivi, ed è esattamente questa fase che sto vivendo ora. Sono notizie e momenti molto difficili, ma, allo stesso tempo, momenti bellissimi accanto a Luca.

Come affrontare la paura di un giorno non averlo più qui? Come affrontano alcune madri questa realtà? Questo è il rischio di essere vivi. Penso sempre al privilegio di essere la madre di Luca, al fatto che abbia superato un viaggio internazionale dall'Italia al Brasile, anche se il medico metteva in discussione i rischi coinvolti.

Ricordo come ha resistito nella mia pancia durante un'emergenza quando io ero in Brasile e Fabricio in Italia, e io ero al settimo mese di gravidanza. Ha resistito al parto, anche se medici e psichiatri ci preparavano per tutti gli scenari possibili. Ha resistito a un mese in terapia intensiva, a un viaggio internazionale in Italia a tre mesi, e al Covid-19, in un paese in cui eravamo appena arrivati.

Ha resistito a tante ospedalizzazioni, crisi epilettiche e polmoniti, mancanza di respiro, un anno stabile e ora affronta un'altra grave polmonite, necessitando di ventilazione 24 ore su 24 per dieci giorni consecutivi. Tutto ciò prova che è un vero guerriero, forte e protetto da Dio e dagli angeli sulla Terra e in cielo, che ci danno risorse per andare avanti.

Dopotutto, questa è la fede: quando nessuno riesce più a darci speranze nel mondo materiale, la luce divina agisce e guarisce. L'amore guarisce, la gentilezza guarisce, il gioco guarisce, il sorriso guarisce, la musica guarisce, e intorno a tutto questo accadono i miracoli.

Non abbiamo mai avuto davvero il controllo della situazione. Quando lo perdiamo, Dio ci sostiene e in qualche modo trasmette pace ai nostri cuori, assicurandoci che riusciremo a superare anche questa fase. E così Luca si risveglia di nuovo alla vita, sorride, respira e vive!

Non so per quanto tempo, ma chi lo sa? Non l'abbiamo mai saputo e non lo sapremo mai. Questo è il mistero della vita, queste sono le condizioni qui sulla Terra. Tutti nasciamo un giorno e partiamo l'altro. Il punto è: cosa faremo con il tempo che abbiamo qui? Stiamo davvero vivendo ciò che vale la pena e ha senso nei nostri cuori, o stiamo solo passando il tempo con superficialità e distrazioni che non aggiungono valore alla nostra vita, al nostro spirito e ai nostri familiari e amici?

Questa è una riflessione potente che ho avuto in questi giorni difficili. La conclusione è sempre la stessa: vivere un giorno alla volta e cercare di godere al massimo il presente. Ieri non esiste più, è già passato, e domani è solo una proiezione che può o non può accadere, a seconda di una miriade di fattori fuori dal nostro controllo.

L'oggi, l'adesso e il qui sono ciò che abbiamo veramente nelle nostre mani per vivere autenticamente.